As vezes um suposto erro que você
cometeu constrói, em você, a vontade de desaparecer, mas acho que no meu caso,
muito mais do que a vontade, esse meu erro materializou a minha própria fuga.
Olho através da porta do quarto do meu namorado e não vejo a sala, que era o
que deveria estar ali, vejo um beco, um beco de uma cidade grande que está
sendo banhada pela luz do luar. Mas é uma manhã de domingo, eu e meu namorado
estamos em seu quarto, na casa dos pais dele, localizada em um sítio no
interior do estado, mas eu estou em pé em frente a uma porta que aparentemente
me levará para um lugar que fisicamente não está ali, enquanto isso, meu namorado
dorme um sono profundo, e eu não me sinto segura de acorda-lo para mostre-lhe
aquilo. Talvez aquilo seja apenas um sonho, quero acreditar que seja um sonho,
porque aquele beco me é familiar, me traz lembranças, lembranças que nunca
contei ao meu namorado, lembranças que na verdade eu prometi nunca contar a
ele. O beco, que naquele momento está abraçado pela noite, me remete a
lembrança de quando viajei para a cidade, um grande par de olhos castanhos me
foram apresentados por lá. O dono dos olhos castanhos era filho de conhecidos
dos meus pais. Não lembro de nem uma palavra dita pelos olhos castanhos, não
lembro sequer seu nome, eu estava ludibriada apenas pelo seu charme e pelo seu
olhar, eu estava atraída por ele, e o seu olhar me guiou até aquele beco da
cidade, aquele olhar me guiou por momentos inesquecíveis de prazer naquele beco...
bem, depois eu realmente quis conhecer melhor os Olhos Castanhos, mas meus pais
disseram que era melhor manter distância deles, foram prevenidos pelos pais dos
Olhos Castanhos que ele tinha alguns problemas que ainda estavam sendo tratados.
Então, nunca mais vi Olhos Castanhos e guardo segredo sobre o beco desde então,
nem meus pais, nem meu namorado e nem minhas amigas sabem daquilo.
esquecendo olhares
por
LISA, Mona
esquecendo olhares
2014-03-27T05:02:00-03:00
LISA, Mona
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como cuidar da sua árvore
Depois
– O serviço está pronto. – Disse um
jovem de dezoito anos que limpava a faca suja de sangue com um pano. – Demorou
um pouco porque ele ficou enrolando com um amigo dele.
Era uma sala de escritório como
qualquer outra, uma escrivaninha, computador, papelada e duas poltronas de
couro confortáveis, uma de cada lado da mesa. O velho estrangeiro estava
sentado atrás da escrivaninha, usava uma camisa florida de abotoar meio aberta
dando para ver uma camiseta por baixo com a uma estampa escrita GRINGÔ.
– Enrôlando? Deve ter acontecidô
algo interressânte. – Um sotaque
inglês que causava náuseas ao jovem ecoava pela sala. – Me conte comô foi. Querro ouvir alguma boa histórria
hoje.
– Na primeira esquina que nós entramos
enquanto eu o seguia, ele esbarrou com quem parecia ser um velho amigo. –
Começou a contar a história o jovem com a faca, agora limpa, na mão. – Fiquei logo
atrás, sentado em um banco qualquer que estava coberto pelas sombras, apenas
observando eles.
por
LISA, Mona
como cuidar da sua árvore
2014-01-14T03:57:00-02:00
LISA, Mona
Assassinos/Psicopatas|Originais|
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A teoria do Ash em coma
No primeiro
episódio do desenho, Ash, tem um acidente com uma bicicleta e depois continua a
aventura sem maiores problemas, mas diz a teoria, que nesse acidente de bike,
ele acabo ficando em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as
pressas ao hospital e tratado com fortes remédios. Os remédios fizeram efeito e
estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora
agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.
Após os primeiros episódios, a série é o
resultado do subconsciente de Ash realizando seus desejos, além de tentar
escapar da realidade. Se Ash perceber que está em coma, ele iria acordar, mas
sofreria dano cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras
mentais uma por uma até que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já
que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).
Mais evidencias vem do fato de que apesar
das suas jornadas levarem-no a vastas distancias, ele nunca anda de bicicleta
por ter desenvolvido uma fobia.
O Mundo Pokémon
O coma e a fantasia também explicam porque
ele não muda muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele
imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o
mundo 'girando', permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que ocorrem.
Também explica como uma criança pode sair sozinha em um mudo cheio de perigosos
e selvagens animais, e porque toda cidade tem a mesma policial e todo centro
Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas
agem como uma rede de segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro
não importa aonde ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores
representam os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A
fantasia também explica porque toda vez que ele entra uma nova região,
praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como poderia
Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou pelo menos
entre os 16 primeiros nas três ligas e aniquilou a Liga Laranja e a Batalha da
Fronteira?
Brock
Continuando para os personagens próximos a
ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que ele aprecia, mas
não gosta de associar a si. Brock é a sexualidade reprimida de Ash. Ash entrou
em coma ainda virgem e precisava de uma válvula de escape para suas crescentes
frustrações sexuais; como ele nunca experimentou o sexo, Brock nunca deve
conseguir também. Mas Brock não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele
também é uma projeção dos instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos
para sair em uma jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta
responsabilidade na sua idade. A permanência de Brock com a professora Ivy foi
uma tentativa de suprimir sua sexualidade. Você pode perceber que James teve
muito mais diálogos durante essa parte da série, além de ser muito mais
sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a maioria de seu passado. Ash
não gostou muito disso, portanto Brock retorna horrorizado e recusa a falar
sobre o assunto (o subconsciente de Ash estava reprimindo ele durante aquele
tempo, então ao invés de um sentimento de medo, ele não sabe o que aconteceu).
Mais evidencia de que Brock é a sexualidade de Ash é que ele retorna a série
sempre que Ash descobre um novo aspecto feminino de si mesmo.
Misty
Misty é o primeiro desses aspectos que
encontramos. Como ela é a primeira e porque é apenas um aspecto de Ash são
explicações para o porquê de Misty ser tão presente na série, mas é no fim das
contas, inalcançável (porque ele praticamente não a conhecia antes do coma).
Como Misty é o seu primeiro interesse amoroso, mesmo que subconscientemente,
ele precisava que ela crescesse mais. Ele achava que pessoas só poderiam haver
relacionamentos após ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não
consegue lidar com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty
agressiva e arrogante que ele conheceu, portanto não deixando ficar com o
Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para com a sua
sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela acaba ficando por
trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso foi traumatizante e após
essa experiência, todos ao seu redor que ameace ficar mais maduro rapidamente
acaba saindo e dando lugar a um substituto mais inocente.
Gary
Carvalho
Gary Carvalho é o que Ash deseja ser. Gary
queria ser o melhor, conseguiu isso, e depois retornou a uma vida normal. Ash
precisa que alguém seja bem sucedido em seu mundo ou então ele não poderá
validá-lo e ele começará a questionar porque ele está onde está. É uma
armadilha do subconsciente para evitar que ele fique ciente de sua situação.
Sua mente deve ter concluído que o descobrimento do coma por Ash imediatamente
o tiraria dele, causando dano cerebral, então ele pegou algo que Ash já gostava
e com ele construiu um caminho seguro que o levaria para fora do coma. Porém,
Ash é muito complacente para manter-se de pé e lutar para sair da sua situação,
e, portanto, não pode escapar. Por isso ele continua encontrando Pokémons
lendários. É a forma que a mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer
grandes coisas se ele tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.
Equipe Rocket
A Equipe Rocket são as qualidades de si
mesmo que Ash acha ser negativas, mas está vindo a aceitar. Jesse e James
querem agradar Giovanni, o pai de Ash, e Jessie engana o submisso James em
executar seus planos para conseguir isso. Meowth (Nota: a porra do gato lá que
fala, pra quem não sabe. Vulgo Miau) especialmente quer agradar a ele porque se
lembra dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth em uma categoria
conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é aparente porque Meowth
pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder falar é para que Ash possa
eventualmente aceitar os aspectos da Equipe Rocket como partes de si mesmo.
James é a homossexualidade implícita (o que
necessariamente não torna Ash homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e
manipulação. Como Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal,
isso novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e ódio
próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem travestis,
mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces, James se veste de
mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está explorando sua sexualidade
(uma faceta diferente da que Brock representa) e isso é um método que permite
seu lado gay/vaidoso experimentar livremente. Quando ele percebeu que isso
(travestismo) não era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar
com isso.
Giovanni
Ash tem problemas com seu pai, então ele o
colocou na liderança da organização do mal e o satanizou. Pode até haver uma
Equipe Rocket (no mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o líder deles.
Ash provavelmente acredita que a separação entre seus pais foi parcialmente
culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A separação fez sua mãe sair
da cidade e ir para Pallet e é a razão inicial para Ash sair em sua jornada:
escapar do caos da sua casa. Mas toda a Equipe Rocket, incluindo Butch e
Cassidy, simbolizam sua incapacidade de escapar das armações de seu pai.
May e Max
Max veio com May. Ele representou o Ego e
ela representou o Id com grandes ambições naquela sessão. (Nota: de uma
googlada que você entende do que se trata. Só Freud explica, literalmente) Eles
trabalharam durante um tempo, mas como Ash é um adolescente, sua sexualidade
tinha que retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu
novos aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta como
um suporte para tornar a transição mais fácil.
Dawn
Dawn é Ash dando a si mesmo uma chance para
amar. Como ele já estabeleceu Misty como alguém que ele não vai a lugar nenhum,
ele criou uma nova garota, uma que era mais parecida com ele, e menos violenta.
Você pode notar que enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn parece
ignorá-lo.
Tracey
Tracey, o criador, era um futuro possível
para Ash que ele descartou. Esse futuro era um em que ele saia para trabalhar
com o professor (a visão de Ash de um pai perfeito) quanto Tracey corrompeu a
dinâmica que Ash tinha com suas outras possibilidades. Com a mente de Ash
lutando contra o coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi
rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.
Pikachu
Pikachu representa a humanidade de Ash, por
isso que há os episódios em que eles se separam e Ash quer desesperadamente
encontrá-lo, ao ponto de trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si
que ele normalmente não se associaria). A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e
dá-lo a Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero pensar
de que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash. Porem, essa é a
mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas partes de si para evitar que
sua humanidade seja perdida. Ash não conseguiu evoluir Pikachu porque isso
significaria desafiar o conceito de quem ele era, o que o deixaria
inconfortável enquanto ele ainda enfrenta seus problemas iniciais.
Narrador
O narrador é a manas superior de Ash (Nota:
um conceito da teosofia. Google explica), recapitulando e explicando o
progresso que ele fez e o que ele vai encarar pela frente, permitindo a si
mesmo observações sobre qual a melhor forma de acordá-lo.
Outras
Curiosidades
Os métodos da Equipe Rocket gradativamente
ficam mais e mais engraçados/absurdos porque Ash é apenas uma criança
imaginando essas coisas. Por isso todo mundo acredita nos disfarces da Equipe
Rocket. Ele sabe que são eles (pelo menos no subconsciente), mas escolhe
ignorar isso para que ele possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que
quer escapar está sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente para que
possa haver mais conflito, e possivelmente a eventual fuga. A fuga sendo consequência
de finalmente aceitar quem ele é, pois, como mencionado anteriormente, a Equipe
Rocket é a forma de Ash lidar com aspectos que ele se sente desconfortável de
lidar sozinho.
Você pode lembrar que no início da serie
existiam animais e referencias a animais. Por exemplo, o peixe no aquário do
ginásio de Cerulean, ou que a Pokedex descreve Pikachu como similar a um rato.
Esses animais não importam para a psique de Ash e portanto não vem muito a
tona. Se Ash adorasse cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de cães, e
torneios de luta entre cães, mas enquanto a serie prossegue, você vê menos
animais e mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a mente de Ash está se
deteriorando. Como ele está em coma, está esquecendo-se de alguns animais e
máquinas e os substituindo por Pokémons. Isso pode explicar coisas como
Pokémons elétricos funcionando como geradores de energia; esses são sinais de
que a sua memória do mundo real está escapando cada vez mais conforme o tempo
passa. O reino dos Pokémons será idealizado continuamente já que ele não tem
estímulos do mundo real. A mente de Ash pode ou não estar deteriorando, mas ele
está ficando cada vez mais acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os
Pokémons são as racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a
síndrome foi um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona, suam
mente diz Pokémon.
Pokémons
Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem
para mostrar os problemas e aspectos de si. Por exemplo, Charmander representa
o seu ímpeto sexual (não sua sexualidade, como Brock). Inicialmente é uma coisa
fácil de controlar, mas eventualmente se transforma em um inferno de chamas de
desobediência pois Ash não entende sua sexualidade e portanto não tem como
aliviar ela ou mantê-la em níveis normais. Bulbasaur (Nota: Bulbassauro) era
sua recusa em mudar, refletida em quando ele decide não evoluir e quase ficou
para trás ao menos que Ash batalhasse contra ele. Squirtle era sua vontade de
seguir os outros, evidenciado pela gangue que ele andava, apesar de ele ser o
chefe da gangue, eles eram vistos como um grupo, e o subconsciente de Ash
apenas lhe deu o mais forte. Butterfree era sua esmagadora solidão, o que ele
conseguiu resolver quando ele soltou o Pokémon para se juntar a um bando. Os
seus Pokémons tipo Voador são sua imprudência, sempre disposto a sacrificar
algo sem aviso para vencer. Quando Ash está trocando Pokémons, é uma tentativa
de empurrar seus próprios problemas para outra pessoa; porem, ele percebe isso
e normalmente troca de volta rapidamente.
Não só os Pokémons de Ash são manifestações
de diferentes partes de si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são também.
Koffing e Ekans simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de mudar, por isso eles
evoluem. Quando a sua mente pode superar essa barreira e permitir a eles mudar
uma vez, isso deu a ele a chance de realmente mudar.
Uma nota interessante é que Pupitar é uma
racionalização: um Pokémon que um rival pegou antes de encontrar ele. Até Ash
acharia estranho se todo mundo que ele encontrasse não tivesse nada dos lugares
que essa pessoa visitou antes.
Treinadores
e líderes
Outros treinadores são formas mais diretas
dos seus problemas; são os que ele tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir.
Lideres de Ginásio são aspectos mais primários de sua personalidade, com cada
Pokémon sendo mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que
ele pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com uma parte
dele que ele não gostaria de ter sob controle. Originalmente, Ash tinha as
batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A explicação para isso
é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais complexos. O fato que ele usa
problemas que ele já dominou para vencer são sinais de que ele está ficando
mais forte.
Mais
curiosidades
Ash solta seus Pokémons porque sua mente
está forçando ele a se livrar deles. Assim que ele treina um time extremamente
forte, um torneio chega, e após todas as lutas do torneio ele tem que ir a uma
nova terra para novos desafios. Mas com um time extremamente forte, não haverão
desafios, e não haverão formas de motivá-lo a ir além, então a parte de Ash que
quer ficar em coma e continuar a jornada se livra de seus problemas
solucionados ara que ele possa continuar e superar os não solucionados. Isso é
essencialmente sua mente forçando ele a resolver seus problemas.
Os rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a
parte mais forte desse ciclo. Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles
representam o que pode e o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos
possíveis futuros que ele imagina para si (perceba que todos eles são mais
velhos que ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da vida real e
acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary progrediu e mudou para
acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior desejo, eventualmente virando
um professor após vencer a Elite dos Quatro. Com Gary aposentado, sua mente
precisava de um novo rival para ele, daí o nascimento de Richie (a boa parte de
sua rivalidade) e Paul.
Paul é a ultima tentativa da mente de Ash
de tirá-lo do coma, para forçar Ash a entender que esse mundo perfeito não é a
melhor opção ou caminho para acordar. Paul é à sombra de Ash, uma pessoa que
quer sempre se esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo
para escapar desse mundo do coma.
Sobre o primeiro filme
Mewtwo é uma nova forma de tratamento,
feita com impulsos elétricos e uma maquina para tentar fazer Ash acordar,
derrubando todas as suas barreiras mentais (os Pokémons do primeiro filme). Na
mente de Ash, Mewtwo e seus clones eram (no mundo real) o tratamento para as
sentinelas mentais que estavam protegendo Ash e mantendo-o em coma: os Pokémon
do seu mundo. Os clones eram a oposição aos problemas que Ash achava ter
solucionado, portanto cada um apareceu para Ash como a cópia exata da sua
defesa. Os clones não jogavam pelas regras do mundo de Ash, eles não usavam
nenhum golpe especial dos Pokémon; eles apenas derrotavam suas contrapartes
através de força bruta. O tratamento estava funcionando.
Houveram efeitos colaterais. As descargas
elétricas começaram a afetar o sistema nervoso de Ash, e se o tratamento
continuasse, ele seria paralisado. Sua mente manifestou isso no mundo
imaginário quando Ash foi petrificado. Se não fosse pelo fim do tratamento pela
mãe de Ash (que sabia que seu filho não queria viver em um mundo que não
poderia explorar), Ash poderia continuar petrificado para sempre. Depois disso,
Ash precisava se recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir o
perigo que a consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente começou a
diminuir o efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica porque os ataques
elétricos de Pikachu, antes destacados pela sua potência pela Equipe Rocket,
não tem mais nenhum efeito em Ash, além de ser motivo de piadas.
Sem créditos por não haver conhecimentos das fontes.
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